segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Profissionais de educação


Sou professora nomeada da rede estadual, há 3 anos e trabalho 40horas.
Minha escola é organizada e oferece espaços adequados para que eu e os demais profissionais que lá trabalham possamos exercer dignamente e prazerosamente nossa função.
Recebemos o apoio e o respaldo da comunidade escolar sempre que solicitamos, pois são participativos e os alunos ordeiros.Lá sinto-me feliz, o que causa minha indignação é a nossa desvalorização mediante as políticas educacionais, o desrespeito ao nosso plano de carreira,as pressões e cobranças absurdas as quais somos constantemente submetidas.
Os parágrafos acima são referentes ao projeto estadual que altera o plano de carreira do magistério gaúcho, minha ira não é só quanto ao piso contestado pelo governo, mas porque vai mexer com minhas convicções,pois penso que diante da complexidade da sociedade o educador deve estar sempre atualizado, deve gostar de estudar para dar sentido ao seu fazer.Mas se não houver um estímulo que o impulsione para isso, fica complicado transmitir o que não vivência, ou seja, uma vez que ser educador é ter a plena convicção de que estudar é único caminho correto para progredir, como reagir frente a este desastroso projeto de reforma nosso plano de carreira? Como continuar sendo exemplo vivo da pesquisa e da formação continuada?Como ensinar democracia se não vejo ela acontecer na minha realidade?

Um comentário:

Luciane Machado disse...

Elisandra, é um desrespeito total!A categoria tem que ser mais unida, para as nossas reivindicações acontecerem!Beijos.