quarta-feira, 16 de setembro de 2009

“Planejamento: em busca de caminhos”

Planejamento é uma ação muito importante na vida de qualquer pessoa, tanto no âmbito pessoal quanto profissional, na área educacional ele viabilizaria vários processos, até porque esse é o seu principal objetivo.
Contudo, na realidade de muitos docentes, inclusive a minha, o ato de planejar acaba tornando apenas um ato mecânico, repetitivo pois sempre nas primeiras semanas de cada ano letivo os professores de minha escola se reúnem para elaborar os Planos de Estudos, neste documento devem estar contido os objetivos relacionados a cada conteúdo a ser trabalhado, recursos, metodologias e formas de avaliação, é visível a cópia ou a simples troca do verbo do objetivo do ano anterior por um sinônimo. Porém, este ano com foram feitas pequenas alterações de conteúdos em virtude da implantação do Ensino Fundamental de nove anos.
Penso que esse comportamento cômodo de muitos colegas deveria ser mudado, pois com isso teriam ferramentas para conhecer seus alunos e tornar suas aulas mais atrativas e dinâmicas.

Parecer CEB 11/2000

Depois de realizar as primeiras leituras propostas pela interdisciplina Educação de Jovens e Adultos no Brasil, percebo que ainda tenho muito a descobrir entorno dessa modalidade de ensino.
Confesso que meu pouco conhecimento deve-se ao fato de nunca ter trabalhado com jovens e adultos, porém após me apropriar do conteúdo desse primeiro enfoque, descobri que o trajeto da Educação de jovens e adultos é longa, começando com a Educação Jesuítica em 1549, até que em 1988, a Constituição Federal garantiu legalmente essa modalidade de ensino, almejando que sua clientela tenha condições de desenvolver-se intelectualmente e profissionalmente.
Conceito: A EJA é uma categoria organizacional que tem como objetivo prevenir e diminuir os índices de repetência e evasão escolar. A educação de jovens e adultos representa uma promessa de efetivar um caminho de desenvolvimento de todas as pessoas, de todas as idades.Fazer a reparação desta realidade, dívida inscrita em nossa história social e na vida de tantos indivíduos, é um imperativo é um dos fins da EJA.
Funções: Reparadora: devolver o direito que antes fora negado, incluir o jovem, adulto que não pode estudar no tempo que era pra ter sido. A Eja representa também uma divida com aqueles que tenham sido a força de trabalho empregada na constituição de riquezas e na elevação de obras públicas.Equalizadora: igualdade de oportunidades. A eqüidade é a forma pela qual se distribuem os bens sociais de modo a garantir uma redistribuição e alocação em vista de mais igualdade, consideradas as situações específicas.Permanente/qualificadora: é o próprio sentido da EJA, tem o caráter incompleto, tal como é o humano. Ela é um apelo para a educação permanente e criação de uma sociedade educada para o universalismo, a solidariedade, a igualdade e a diversidade.



terça-feira, 15 de setembro de 2009

Comênio, heranças...


Ao realizar essa atividade, pude perceber que não é um dilema atual a preocupação dos educadores em encontrar a melhor forma de viabilizar o conhecimento, ou seja, essa inquietação docente percorre séculos.
Comênio abalou as estruturas educacionais da sua época e nos deixou esse legado de vontade e luta constante, percebo que muitas coisas mudaram, contudo, alguns colegas ainda não conseguem abrir mão da metodologia tradicional de ensino, na qual só o professor é o único detentor do saber e os alunos são apenas meros receptores estáticos, sem não ter oportunidade de manifestar e construir suas próprias experiências.
Sempre me defino como uma professora mesclada, não sou tradicional totalmente nem construtivista, pois recebi a educação formal na modalidade tradicional e nem por isso fiquei “deformada” e sei dos benefícios que um ensino construtor, se bem focado, pode trazer às crianças. Enfim, as alterações pedagógicas que Comênio semeou, ainda continuam vingando, em alguns jardins com sucesso, em outros nem tanto, pois nestes é preciso que se mude a cultura enraizada por parte de toda a comunidade escolar(alunos, professores, direção e pais), pois sabemos que hoje em dia o professor não sabe tudo, os alunos também tem sua carga de conhecimento que pode ser socializo e reelaborado com os colegas

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

O Menininho



Ler o texto “ O menininho” instiga o leitor/ professor a refletir sobre o seu papel diante do imaginário do aluno, suas seqüelas na criatividade e na auto-expressão.
O professor que trabalha com as séries iniciais deve ter sensibilidade para não podar e nem limitar a criatividade das crianças, pois nesta fase da vida e através da arte os indivíduos conseguem melhor traduzir seus sentimentos e pensamentos, seja por meios de desenhos, dança, canto, representações, invenções..., ou seja é a sua visão de mundo .
A arte é um caminho que ajuda a criança a reelaborar a realidade e a enfrentar seus próprios conflitos, por isso penso que deve ser estimulada e não sempre condicionada a um determinado modelo, porque se sempre tiver modelos a seguir não terá confiança para ser independente e ousar da sua imaginação.
Eis então que transparece um dos principais papéis do professor: proporcionar situações onde seus alunos possam desenvolver sua criatividade e autonomia, nas quais estimulem sua linguagem, seu pensamento criador e também sua auto-expressão.