domingo, 26 de abril de 2009

O clube do imperador.



Ao assistir esse filme, foi possível visualizar a realidade que muitas vezes já encontrei em sala de aula, muitos “Sedgewiki”, já passaram por mim, chamando atenção, agredindo colegas, descumprindo as regras estabelecidas...enfim, achando um jeito de refletir o que vivenciam em casa.
Muitas vezes, fui criticada por oportunizar situações e confiar nesses tipos de alunos, mas penso que esse é o meu papel, usufruir das minhas habilidades e competências para pelo menos mostrar a eles que existem outros caminhos, os quais podem seguir também. Continuar na tentativa de transformar minhas crianças em pessoas que saibam o quanto é importante valorizar a vida, estimular o progresso, perceber o mundo em que vivem, amar o conhecimento, gostar de conviver com outras pessoas ( e com as diferenças), também é função de um educador, ou seja, extrapolar os conceitos e teorias.

sábado, 18 de abril de 2009

Estrutura do argumento

Realizar essa atividade foi fácil, pois ela estava bem clara e tinha exemplo a seguir, mesmo sabendo que argumento e uso premissas para ancorar minhas conclusões no meu cotidiano, encontrei muitas dificuldades em utilizá-las no fórum da atividade que sucedeu esta, talvez por isso tenha acontecido por estar defendendo uma posição que para mim causou algumas dúvidas e incertezas.

domingo, 5 de abril de 2009

Leituras


Trecho do texto “O que é construtivismo?” de autoria de Fernando Becker:
“O conhecimento não nasce com o indivíduo, nem é dado pelo meio social. O sujeito constrói seu conhecimento na interação com o meio tanto físico como social”.
Minha compreensão: o construtivismo é ter a consciência do inacabado, ou seja, ninguém detém o conhecimento absoluto a ponto de poder transmitir a outros como única verdade,o conhecimento depende de interações.
Trecho do texto “Epistemologia Genética” de autoria de Tânia Marques:
“Inúmeras teorias tentam explicar o processo de aprendizagem. De acordo com o critério epistemológico de origem do conhecimento, elas podem ser classificadas em três grupos:
- Empirismo
Crença segundo a qual as estruturas de conhecimento são impostas pelo objeto (meio físico e social). Há a valorização do meio em detrimento do indivíduo. O sujeito é entendido como um recipiente vazio a ser preenchido pelo objeto. A teoria behaviorista representa, na psicologia, o empirismo.
+ Apriorismo
Crença segundo a qual as estruturas de conhecimento são dadas a priori, ou seja, são inerentes ao sujeito. O apriorismo desvaloriza as contribuições do objeto (meio físico e social), supervalorizando as condições internas do sujeito. “Esta epistemologia acredita que o ser humano nasce com o conhecimento já programado na sua herança genética. [...] Tudo está previsto. É suficiente proceder a ações quaisquer para que tudo aconteça em termos de conhecimento” (Becker, 2001b, p. 20). Dentre as teorias de aprendizagem que apresentam uma sustentação epistemológica apriorista, pode-se destacar a teoria da Gestalt.
+ Interacionismo
Crença segundo a qual a explicação da origem do conhecimento está na síntese permanente entre as condições internas do sujeito e do meio, entre a maturação e a experiência adquirida. “Não é possível buscar a causa do comportamento humano num dos pólos da interação, pois a causa não está nem no indivíduo, nem no meio, mas nas ações do sujeito que responde às resistências do meio, modificando ativamente suas estruturas” (CUNHA, 1999, p.59). Destaca-se, neste modelo, a Epistemologia Genética de Jean Piaget."

Modelos Pedagógicos


PEDAGOGIA DIRETIVA
O professor ensina, e o aluno aprende.
O professor age assim porque acredita que o conhecimento pode ser transmitido para o aluno. Ele acredita no mito da transmissão do conhecimento - do conhecimento como forma ou estrutura; não só como conteúdo.
Esta ação do professor é legitimada por uma epistemologia, segundo a qual o sujeito é totalmente determinado pelo mundo, pelo objeto ou pelos meios físico e social.
Para o professor, somente ele pode produzir algum novo conhecimento no aluno, ou seja, o aluno aprende se, e somente se, o professor ensina.
PEDAGOGIA NÃO-DIRETIVA
O professor é um auxiliar do aluno, um facilitador, como diz Carl Rogers. O aluno já traz um saber que ele precisa, apenas, trazer à consciência, organizar, ou, ainda, rechear de conteúdo.
O professor deve interferir o mínimo possível. Trata-se de um professor não-diretivo, que acredita que o aluno aprende por si mesmo, podendo ele, no máximo, auxiliar a aprendizagem do aluno. A epistemologia que fundamenta essa postura pedagógica é a apriorista.
"Apriorismo" vem de a priori, isto é, aquilo que é posto antes (a bagagem hereditária), como condição do que vem depois.
PEDAGOGIA RELACIONAL
O professor acredita que o aluno só aprenderá alguma coisa, isto é, construirá algum conhecimento novo, se ele agir e problematizar a sua ação.
Para tanto, é preciso:
a) que o aluno aja (assimilação) sobre o material que o professor presume que tenha algo de cognitivamente interessante, ou melhor, significativo para o aluno;
b) que o aluno responda para si mesmo as perturbações (acomodação) provocadas pela assimilação do material, ou, que o aluno se aproprie, em um segundo momento não mais do material, mas dos mecanismos íntimos de suas ações sobre esse material; tal processo far-se-á por reflexionamento e reflexão (Piaget), a partir das questões levantadas pelos próprios alunos e das perguntas levantadas pelo professor, e de todos os desdobramentos que daí ocorrerem.
O professor construtivista não acredita no ensino, em seu sentido convencional ou tradicional, pois não acredita que um conhecimento (conteúdo) e uma condição prévia de conhecimento estrutura possam transitar, por força do ensino, da cabeça do professor para a cabeça do aluno.
Mais uma reflexão
Após a leitura do texto proposto, pude rever minhas ações docentes e avaliá-las.A leitura feita revela que a aprendizagem pode acontecer de modo dinâmico ou medíocre/ comodista.Na atividade postada no rooda coloquei os motivos que dificultam abordagem das pedagogias não-diretiva e relacional no meu papel de professora, aqui penso no papel do aluno, uma vez que já não chega na escola somente em busca do conhecimento, ele quer atenção, disputa força, quer limites, ou seja, desconhece o valor do conhecimento e aprendizagem.
Por isso, penso que para o aluno será uma mudança brusca de ação, pois também terá que se desacomodar para efetuar trocas como outro, mas é uma tentativa boa e válida em função do sujeito crítico, pensante, questionador e criador que quero ajudar a formar.